sexta-feira, novembro 20, 2009

Amor Universal_3. Regressando ao motivo

Regressando ao motivo, isto é, as conversas de sexta-feira 13/11. O primeiro tema foi o da ascenção, associado ao 2012.

Para quem não sabe, 2012 é o último ano do último calendário construído pela civilização Maia, que como sabem, não teve tempo de prosperar nem de poder continuar seus ritos e mitos, sua civilização, porque foi selvagicamente perseguida pelos conquistadores na sua busca incessante pelo ouro.

A essa data foi progressivamente associada o fim do mundo como o conhecemos. Grandes cataclismos naturais (ou menos naturais), segundo uns, mudança de dimensão energética, segundo outros, inundando o mundo do Amor Universal. Quer uns, quer outros, acreditam que parte da humanidade deixará de viver neste planeta: ou porque morre devido aos cataclismos, ou porque é transmutado para outros planetas cuja dimensão energética esteja consonante.



Ora bem, o problema é que o calendário Maia não profetiza o fim do mundo. Os calendários daquela civilização eram construídos segundo ciclos lunares ou de Vénus, em períodos mais ou menos longos (cf http://pt.wikipedia.org/wiki/Calend%C3%A1rio_maia e http://pessoas.hsw.uol.com.br/calendario-maia.htm para os mais leigos) e um final de ciclo correspondia necessariamente a mudanças mais abruptas (fim de dinastias, guerras internas ou externas, etc.), tal como nós marcamos os ciclos da nossa evolução histórica. Eram, por conseguinte, não só métodos precisos de marcar o tempo, mas igualmente para marcar períodos históricos daquela civilização, sendo (re)construídos, segundo previsões astronómicas. Eram almanaques (estilo Bord'Água) para alguns artesães e agricultores.

A questão do fim do mundo ficou-lhe associada devido à precisão como surgem determinados momentos da evolução do planeta. Não existindo outro que siga, então é porque não haveria mundo. Não obstante, não podemos esquecer as variadas profecias que diziam que o mundo ia acabar em 2000. Nem que os Maias levavam anos a produzir um calendário e que quando um ciclo acabava esperavam sempre uns anos para recomeçar o seguinte. O problema surge precisamente no facto da civilização Maia ter deixado de existir, não podendo continuar o seu trabalho.

Agora, isto não quer dizer que não credite que o planeta caminha para mudanças profundas. Para um mundo mais espiritual, fraternos e compassivo. Mas não acredito em cataclismos, nem em seres de outros planetas que nos estejam a observar, esperando 2012, e ver se evoluímos ou não para a quinta dimensão da luz. Desculpem, mas não consigo... a minha jornada na luz intui-me que não.

2 comentários:

Jorge P. Guedes disse...

Quem dera que o mundo caminho para uma maior fraternidade e espiritualidade do Homem, mas não me parece. Oxalá esteja errado!

Um abraço.

Eärwen disse...

Querido amigo/irmão

Haverá o dia em que o ser humano alcançará o equilíbrio e conhecerá assim, a tão falada fraternidade. Esse é o nosso caminho a evolução. Gostei muito do texto.
Aprovada está a mudança no blog, as energias continuam maravilhosas!!
Pérolas de luz aqui deixo com enorme carinho e saudades.
Eärwen