ReiKi #1

Já repararam com certeza que quando sentimos dor a primeira reacção é colocar a mão no local. Fazemos isso sem pensar, de forma espontânea. Colocar a mão alivia-nos a dor, dá-nos serenidade e conforto. As nossas mãos, naquele momento, irradiam calor, oferecendo-nos aquelas sensações. Essa é a base do Reiki.

O reiki é um sistema de (auto)cura, holístico porque desenvolve-se não só no plano físico (na dor de que falava atrás, por exemplo), como também no plano emocional, espiritual e astral. Actua não apenas no problema entretanto desenvolvido, mas também na sua causa, que pode ser emocional.

Reiki é a força vital universal (de rei, universal; e ki, energia). É a energia que faz crescer os seres vivos, que provem ao seu bem-estar. Ele está presente em toda a parte, sempre disponível. Basta estar sintonizado, isto é, ter realizado pelo menos o nível I para receber a iniciação que abre os chakras – corpo e espírito – à circulação do ki. Pode ser utilizado em qualquer altura e em qualquer lugar. A eficácia depende apenas da regularidade da sua prática.

O Reiki é um tratamento preventivo natural, utilizado em diversos países desenvolvidos no sistema nacional de saúde (Grã-Bretanha, por exemplo). É também não invasivo, contrariamente a muitas técnicas quer da medicina convencional, quer da medicina tradicional chinesa que trabalha igualmente com energias (e.g. acupunctura).

A aplicação de Reiki permite eliminar bloqueios energéticos presentes no nosso corpo (objectivo idêntico, por exemplo, ao da acupunctura, da massoterapia, da quiroprática ou do shiatsu, mas com métodos diferentes).

(c) François Benveniste. A vela

O Reiki trabalha com a força/energia cósmica que regula o universo. Ao aplicarmos Reiki em nós ou nos outros, sintonizamo-nos com essa energia e canalizamo-la para o nosso corpo ou para o corpo do paciente. Por esse motivo, e num processo similar às ondas de rádio, o Reiki pode ser aplicado à distância, quer na presença física do paciente, quer em distâncias maiores através dos fortes laços emocionais que unem as pessoas (caso sejam familiares ou amigos) ou através de indicações precisas acerca do local onde essa pessoa se encontra (conjuntamente ou não com uma fotografia da pessoa); formando-se uma ponte de luz entre o emissor e o receptor.

Não obstante, esse envio funciona apenas se o receptor autorizar a sua aplicação. Este mesmo princípio existe na aplicação em presença do indivíduo. Um dos princípios fundamentais do Reiki é nunca violar o livre-arbitrio. Aliás, por esse motivo, o Reiki é seguro, não pode ser usado contra vontade, nem para o mal, nem com intenções de manipulação de outrém.

(informações extraídas do meu manual de Reiki I)

Espero que tenha elucidado algumas dúvidas registadas nos comentários aos posts anteriores.

Acrescento apenas que o Reiki é uma experiência pessoal. Acho que sem experimentar ficarão sempre dúvidas. Eu, por exemplo, achei sempre estranho algo acontecer com as mãos (ainda que como cristão acreditasse que Jesus, discípulos e Santos curassem as enfermidades através do toque) até experimentar. Quando me fizeram o primeiro Reiki fiquei logo com a sensação de querer saber mais, de saber autoaplicá-lo, etc. E desde então, até hoje, recorro muito ao Reiki para diversas situações. Umas consegui, outras não. No entanto, sei que cada vez que me aplico Reiki ou que aplico aos outros me torno, pouco a pouco, uma pessoa melhor, vivendo cada dia sem pensar nos problemas do seguinte. Temos é, muitas vezes, pessoas à nossa volta que nos ligam ao terreno e ao calendário da nossa vida profissional e emocional, o que também é bom.

Beijinhos luminosos com todas as cores do arco-íris.

Abraços energéticos.