Meus caros amigos e leitores,
o título é o nome da cidade onde estou a escrever neste momento e onde ficarei até à Páscoa. Estranho, não é? É uma viagem que se preparava há muito e que por vezes parecia adiar-se ad-eternum. Mas cá estou, a ensinar a língua lusa a ucranianos.
Dnepropetrovsk tira o seu nome ao rio que a atravessa, o rio Dnipro.
Foi aqui que o exército russo travou uma das batalhas mais decisivas contra o exército alemão, na II guerra mundial. Hitler pensava que os russos nunca conseguiriam atravessar o rio e concentrou neste local grande parte das suas forças. Perdeu, e com esta batalha perdeu contra o exército russo outras batalhas decisivas.
Aprendi isso no museu nacional. Um monumento circular, anexo a um dos poucos edifícios antigos que sobreviveram aos obuses e bombardeamentos hitlerianos e russos.
A cidade não é monumental, aliás, neste momento é um estaleiro gigantesco. As largas e arborizadas avenidas e os edifícios mais antigos estão quase todos em reconstrução, dando lugar pelo que já vi a belíssimas artérias (parecidas com os boulevards parisienses) e prédios que conservam a traça antiga, mas que se projectam para o futuro. Um dia destes deixo aqui algumas fotos que tirei.
Um estaleiro porque se prepara para receber o Europeu de futebol em 2012 e preparar-se para a breve entrada na União Europeia, que atormenta de certo modo os ucranianos.
Os primeiros contactos com os habitantes foram bons. Alguns estudantes tê-me ajudado e acompanhado quando preciso. Foram ao supermercado comigo, por exemplo, e mostraram-me a cidade.
Um dos problemas tem sido a barreira linguística. Bem grande como devem calcular. Entre um alfabeto sirílico e um alfabeto latino, confesso que me é tudo muito estranho.
Depois existem algumas contradições. É um país e um povo que se deseja aberto (nomes de lojas em inglês ou o estilo dos jovens muito parecido com o europeu ocidental ou americano), mas é extremamente dificil encontrar alguém que saiba falar inglês, isto é mais do que OK ou GOODMORNING. Neste momento estou num cybercafé, chamado Campus (no letreiro: internet, copies machines, games...), mas perguntar em inglês e obter respostas em inglês por parte dos empregados é um problema.
Bem, e como estou num cyber, o tempo conta muito. Daí, se não vos visitar regularmente, perdoem-me. Vou dando notícias e aos pouquinhos deixando um beijo/abraço nos vossos blogues.
Fiquem bem!
Dnepropetrovsk tira o seu nome ao rio que a atravessa, o rio Dnipro.
Foi aqui que o exército russo travou uma das batalhas mais decisivas contra o exército alemão, na II guerra mundial. Hitler pensava que os russos nunca conseguiriam atravessar o rio e concentrou neste local grande parte das suas forças. Perdeu, e com esta batalha perdeu contra o exército russo outras batalhas decisivas.
Aprendi isso no museu nacional. Um monumento circular, anexo a um dos poucos edifícios antigos que sobreviveram aos obuses e bombardeamentos hitlerianos e russos.
A cidade não é monumental, aliás, neste momento é um estaleiro gigantesco. As largas e arborizadas avenidas e os edifícios mais antigos estão quase todos em reconstrução, dando lugar pelo que já vi a belíssimas artérias (parecidas com os boulevards parisienses) e prédios que conservam a traça antiga, mas que se projectam para o futuro. Um dia destes deixo aqui algumas fotos que tirei.
Um estaleiro porque se prepara para receber o Europeu de futebol em 2012 e preparar-se para a breve entrada na União Europeia, que atormenta de certo modo os ucranianos.
Os primeiros contactos com os habitantes foram bons. Alguns estudantes tê-me ajudado e acompanhado quando preciso. Foram ao supermercado comigo, por exemplo, e mostraram-me a cidade.
Um dos problemas tem sido a barreira linguística. Bem grande como devem calcular. Entre um alfabeto sirílico e um alfabeto latino, confesso que me é tudo muito estranho.
Depois existem algumas contradições. É um país e um povo que se deseja aberto (nomes de lojas em inglês ou o estilo dos jovens muito parecido com o europeu ocidental ou americano), mas é extremamente dificil encontrar alguém que saiba falar inglês, isto é mais do que OK ou GOODMORNING. Neste momento estou num cybercafé, chamado Campus (no letreiro: internet, copies machines, games...), mas perguntar em inglês e obter respostas em inglês por parte dos empregados é um problema.
Bem, e como estou num cyber, o tempo conta muito. Daí, se não vos visitar regularmente, perdoem-me. Vou dando notícias e aos pouquinhos deixando um beijo/abraço nos vossos blogues.
Fiquem bem!
7 comentários:
Aas coisas que tu sabes...
sinto orgulho de ter um mestre e amigo que está em DNEPROPETROVSK.
1 SORRISO MTO MTO LUMINOSO E TRAZ TUDO DE BOM QUE TENS
Lana
Um grande abraço para ti, aí em Dnepropetrovsk!! Bom trabalho e, sobretudo, goza o momento, nas margens do Dnipro e nas da vida.
P.
Obigado pela distinção que deixaste no post anterior.
Oie lindinho! Que cidade linda! Amei a foto! A vida é assim, temos que enfrentar uma batalha por dia... Fique tranquilo e volte quando tiver um tempinho.
Aproveite bastante e seja feliz!
Beijos
Oie lindinho! Passei para lhe ver e desejar felicidades!
Beijos
Olá meu vizinho...bem distante neste momento!
Espero que gostes e estejas bem.
Passei para te deixar um raio do meu luar...Estou partindo para minha lua e te deixo com saudade...
Bom fim de semana.
Beijinho prateado com carinho
SOL
OI, estsva fazendo uma pesquisa sobre DNEPRO e pude perceber que ainda esta ai, é isso? se tiver dificuldade com a lingua meu irmão é jogador de futebol ai no FC Dnepro e pode te ajudar, e tem apenas mais um brasileiro ai estudando que é o sandro, que fica na avenida Karla Marx vc ja deve ter conhecido tb mais famosa como avenida do Tanque de Gerra, um monumento que fica na avenida.
espero ter ajudado, qualquer coisa meu e-mail é fabiofnds@hotmail.com
ah! uma sugestão, conheça o Labirint vc vai gostar.
abraço
Olá. Pois já vi a mensagem tarde. Quando li, já estava quase de partida. Pena. Obrigado na mesma. Já agora, o labirint era o quê?
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