Kundalini ( कुंडलिनी ) deriva de uma palavra em sânscrito que significa, literalmente, enroscar-se como uma cobra. O símbolo do caduceu é considerado como uma antiga representação simbólica da fisiologia da kundalini. O conceito de kundalini é originário da filosofia Yoga e refere-se à parição da inteligência possível de ocorrer por meio do "despertar" Yôga e pelo amadurecimento espiritual (Sovatsky, 1998). Os "ioguis" podem considerar a kundalini como uma espécie de divindade, por isso muitos colocam letra maiúscula na inicial da palavra. Kundalini é a energia que transita entre os chakras.
Kundaliní é uma energia física, de natureza neurológica e manifestação sexual. O termo é feminino, deve ser sempre acentuado e com pronúncia longa no í final. Significa serpentina, aquela que tem a forma de uma serpente. De fato, sua aparência é a de uma energia ígnea, enroscada três vezes e meia dentro do múládhára chakra, o centro de força situado próximo à base da coluna e aos órgãos genitais. Enquanto está adormecida, é como se fosse uma chama congelada. É tão poderosa que o hinduísmo a considera uma deusa, a Mãe Divina, a Shaktí Universal.
De fato tudo depende dela conforme o seu grau de atividade – a tendência do homem à verticalidade, a saúde do corpo, os poderes paranormais, a iluminação interior que o arrebata da sua condição de mamífero humano e o catapulta numa só vida à meta da evolução sem esperar pelo fatalismo de outras eventuais existências.
Segundo Shivánanda "nenhum samádhi é possível sem kundaliní". Isso é o mesmo que declarar que os instrutores de yóga e de Yôga que forem contra o despertamento da kundaliní, não sabem de que estão falando, não sabem o que é o Yôga e nem eles, nem seus discípulos, vão atingir a meta do Yôga.
A energia da kundaliní responde muito facilmente aos estímulos. Despertá-la é fácil. Um exercício respiratório que aumente a taxa de comburente é suficiente para inflamar o seu poder. Um bíja mantra corretamente vocalizado, é capaz de movimentá-la. Um ásana que trabalhe a base da coluna posiciona-a para a subida pela medula. Uma prática de maithuna pode deflagrá-la. Basta combinar os exercícios certos e praticá-los com regularidade.
Já que despertar a kundaliní não é difícil, não mexa com ela enquanto não tiver um Mestre. E quando o encontrar, não a atice sem a autorização dele.
Difícil é conduzí-la com disciplina, ética e maturidade. Freud e Reich tentaram domá-la para fins terapêuticos. Freud chamou-a de libido. Reich denominou-a orgônio. Como nenhum dos dois possuía a Iniciação de um Mestre nesses mistérios, ambos fracassaram e deixaram à posteridade uma herança meramente acadêmica de teorias sobre o assunto, sem grandes resultados práticos.
O Yôga tântrico vai fundo nesse trabalho, levantando a kundaliní da base da coluna até o alto da cabeça, através dos chakras, ativando-os poderosamente, despertando os siddhis e eclodindo o samádhi.
(C) Artigo retirado de Wikipedia
6 comentários:
espectáculo!!!!!!!!!!!!!! jinhos muito luminosososossss
Olá
a ana tem razão ... é um espectáculo este texto mas mais para quem percebe um pouco da filosofia que lh eetsá subjacente ... para um leigo talvez seja confuso devido aos termos "estranhos" que nele estão contidos...
é engraçado como a tua evolução se tem vindo a desenrolar ... despertar e partilhar ... que a "cobra" que há em todos nós se desenrole e se enrosque tts vezes quantas as necessárias e suficientes para sermos felizes .. mesmo que só un instantes de cada vez ...
1 sorriso mto luminoso
lana
Vejo aqui palavras sábias, pois o tempo é o maior maestro .
Sabemos que o tempo está em nossas mãos e cabe à nós saber administra-lo
Bom vento foi esse que aqui me trouxe.
Grande paz !
Falas aqui de uma energia poderosa e perigosa, de difícil controle para o leigo.
Mas descreves com propriedade.
Grande Paz!
Olá! Obrigada pela visita.
Ainda não me tinha debruçado sobre o estudo da Kundalini e o teu texto aguçou a curiosidade. Confesso que a única pessoa que me havia falado da Kundalini, até ao momento, apenas me advertiu para os aspectos menos bons. Nada melhor do que ler mais acerca do assunto.
Jinhos
Excelente o texto, só faltou citar a fonte, o Comendador DeRose. ;)
Abraços
Ah, o livro do qual esse texto foi retirado é o Tratado de Yôga e contém também mais informações a respeito desse tema.
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